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O ano de 2023 marca os 20 anos do sacrifício dos sete astronautas do ônibus espacial Columbia e os 37 anos da morte dos sete tripulantes do Challenger. O autor apresenta um levantamento iconográfico e descritivo de cada uma destas tragédias. Uma cuidadosa apresentação de fotos da época retrata as vítimas, os pontos fracos das cápsulas espaciais e dos foguetes propulsores dos ônibus. O foguete que levava o ônibus espacial Challenger explodiu na decolagem em 28 de janeiro de 1986. Um minuto e meio após o lançamento, a cabine de comando foi arremessada para o alto e alguns minutos depois chocou-se violentamente com o oceano a quase 400 km/h. Há uma  documentação dos acontecimentos por que passaram os tripulantes e como foi a morte da tripulação. O ônibus espacial Columbia explodiu na reentrada na atmosfera ao final de sua missão. A destruição do Columbia foi causada por algo ocorrido no início da missão: um buraco foi criado na asa esquerda do ônibus espacial por um fragmento do foguete desprendido durante a decolagem. Os detalhes subsequentes ao desastre ocorrido na reentrada na atmosfera, especialmente as consequências sobre os 7 astronautas, são descritos vividamente. Os acidentes poderiam ter sido evitados? Seria possível a sobrevivência das tripulações? o livro é radical e positivo em sua conclusão sobre as tragédias do Challenger e do Columbia. Ele responde: Sim, se houvesse “o respeito à vida humana” nos projetos dos ônibus espaciais. Por exemplo, os assentos balísticos para ejeção dos astronautas, que existiam em outros projetos americanos e soviéticos, não foram previstos em qualquer um dos cinco ônibus espaciais construídos pela NASA. E mesmo a ejeção balística das cabines não existia nos projetos. Ambas as providências poderiam ter salvado os astronautas. As restrições de ordem financeira foram as razões para o não desenvolvimento de tais medidas essenciais para a segurança das tripulações. Trata-se do trabalho de um livro não só sobre um esclarecimento técnico dos detalhes das tragédias do Challenger e do Columbia, mas, principalmente, de uma justa homenagem a estes verdadeiros mártires da exploração espacial pela humanidade.